terça-feira, 15 de abril de 2014

Reino de Deus X Reino dos Céus




REINO DE DEUS X REINO DOS CÉUS

REINO = BASILEIA (grego); MALKUTH (hebraico) - Traz a ideia de autoridade e soberania exercitada por um Rei. Basileia denota uma região onde um soberano exercita sua autoridade; que engloba as pessoas que vivem naquela região e sobre aqueles nos quais a autoridade é exercida.
O Reino de Deus, Seu MALKUTH, é seu reino universal, sua soberania sobre tudo. Resumindo, o Reino é a autoridade para reinar, é a soberania de um Rei. Este primário significado da palavra “Reino” pode ser notado no AT para descrever o governo de um rei como governo humano. O Reino de Deus, geralmente está associado, ao Seu governo aqui na Terra, porém, significa uma expansão de Seus domínios, ao lugar onde Ele ainda não reinava; o próprio homem.(Lucas 17.20-21)

CÉUS = OURANOS (grego); URANUS (latim); CAELUM (latim romanizado); SHA-MÁ-YIM (hebraico sempre no plural céu[s]) – Traz a ideia de (‘o que cobre’ ou ‘o que envolve’). A etimologia refere-se uma divindade da mitologia grega que personificava o céu. Os gregos não tem nenhum culto dirigido diretamente a Uranu, pois, sobreviveu até a o período clássico. Não aparece entre os temas comuns da cerâmica grega antiga, mesmo assim, Uranu, é delegado a Homero.

Salomão declarou que os “céus, sim, o céu dos céus”, não podem conter a Deus. (1Reis 8.27) A posição do Altíssimo como Criador dos céus, é muito acima de todos eles, e “só o seu nome é inalcançavelmente elevado. Sua majestade está acima da terra e do céu”. (Salmos 148.13) Ele mede os céus físicos com a mesma facilidade que um homem mediria um objeto. (Isaias 40.12) A declaração de Salomão não significa que Deus não tenha um lugar específico de Sua morada. Tampouco significa que ele seja onipresente, no sentido de literalmente estar em toda a parte e em tudo. Salomão declara também de Deus; como ouvindo “desde os céus, teu lugar estabelecido de morada”, isto é, os céus, dá uma clara ideia, que é o lugar estabelecido de onde Ele exerce Seu domínio espiritual sobre tudo. (1Reis 8.30-39).

Portanto, em muitos textos, os “céus” representam o próprio Deus em sua posição soberana. Seu trono está nos céus, quer dizer, no domínio espiritual que ele também governa. (Salmos 103.19-21) (2Crônicas 20.6) (Mateus 23.22) (Atos 7.49). Desde a sua posição suprema e máxima, realmente, ‘olha para baixo’, para os céus e a terra físicos (Salmos 14.2, 102.19, 113.6), e também, da sua posição elevada, ele fala, atende petições e faz julgamentos. (1Reis 8.49) (Salmos 2.4-6, 76.8) (Mateus 3.17). De modo que lemos que Ezequias, em face duma grave ameaça, “orava... e clamava aos céus por socorro”. (2 Crônicas 32.20), compare isso com (2Crônicas 30.27).

Também Jesus usou os céus como representativos de Deus ao perguntar aos líderes religiosos se a origem do batismo de João era “do céu ou dos homens”. (Mateus21.25); compare isso com (João 3.27). O filho pródigo confessou ter pecado “contra o céu”, bem como contra o seu próprio pai. (Lucas 15.618-21). Coclui-se que: “O reino dos céus”, portanto, não significa apenas ele ter sua sede nos céus espirituais ou governar dali, mas também ser “o reino de Deus”. (Daniel 2.44) (Mateus 4.17) (Mateus 21.43) (2Timóteo 4.18).

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