REINO DE DEUS X REINO DOS CÉUS
REINO = BASILEIA (grego);
MALKUTH (hebraico)
- Traz a ideia de autoridade e soberania exercitada por um Rei. Basileia denota
uma região onde um soberano exercita sua autoridade; que engloba as pessoas que
vivem naquela região e sobre aqueles nos quais a autoridade é exercida.
O Reino de Deus, Seu
MALKUTH, é seu reino universal, sua soberania sobre tudo. Resumindo, o Reino é
a autoridade para reinar, é a soberania de um Rei. Este primário significado da
palavra “Reino” pode ser notado no AT para descrever o governo de um rei como
governo humano. O Reino de Deus, geralmente está associado, ao Seu governo aqui
na Terra, porém, significa uma expansão de Seus domínios, ao lugar onde Ele
ainda não reinava; o próprio homem.(Lucas 17.20-21)
CÉUS = OURANOS (grego); URANUS
(latim); CAELUM (latim romanizado); SHA-MÁ-YIM (hebraico
sempre no plural céu[s]) – Traz a ideia de (‘o que cobre’ ou ‘o que
envolve’). A etimologia refere-se uma divindade da mitologia grega que
personificava o céu. Os gregos não tem nenhum culto dirigido diretamente a
Uranu, pois, sobreviveu até a o período clássico. Não aparece entre os temas
comuns da cerâmica grega antiga, mesmo assim, Uranu, é delegado a Homero.
Salomão declarou que os
“céus, sim, o céu dos céus”, não podem conter a Deus. (1Reis 8.27) A posição do
Altíssimo como Criador dos céus, é muito acima de todos eles, e “só o seu nome
é inalcançavelmente elevado. Sua majestade está acima da terra e do céu”.
(Salmos 148.13) Ele mede os céus físicos com a mesma facilidade que um homem
mediria um objeto. (Isaias 40.12) A declaração de Salomão não significa que
Deus não tenha um lugar específico de Sua morada. Tampouco significa que ele
seja onipresente, no sentido de literalmente estar em toda a parte e em tudo.
Salomão declara também de Deus; como ouvindo “desde os céus, teu lugar
estabelecido de morada”, isto é, os céus, dá uma clara ideia, que é o lugar
estabelecido de onde Ele exerce Seu domínio espiritual sobre tudo. (1Reis
8.30-39).
Portanto, em muitos
textos, os “céus” representam o próprio Deus em sua posição soberana. Seu trono
está nos céus, quer dizer, no domínio espiritual que ele também governa.
(Salmos 103.19-21) (2Crônicas 20.6) (Mateus 23.22) (Atos 7.49). Desde a sua
posição suprema e máxima, realmente, ‘olha para baixo’, para os céus e a terra
físicos (Salmos 14.2, 102.19, 113.6), e também, da sua posição elevada, ele
fala, atende petições e faz julgamentos. (1Reis 8.49) (Salmos 2.4-6, 76.8)
(Mateus 3.17). De modo que lemos que Ezequias, em face duma grave ameaça,
“orava... e clamava aos céus por socorro”. (2 Crônicas 32.20), compare isso com
(2Crônicas 30.27).
Também Jesus usou os
céus como representativos de Deus ao perguntar aos líderes religiosos se a
origem do batismo de João era “do céu ou dos homens”. (Mateus21.25); compare
isso com (João 3.27). O filho pródigo confessou ter pecado “contra o céu”, bem
como contra o seu próprio pai. (Lucas 15.618-21). Coclui-se que: “O reino dos
céus”, portanto, não significa apenas ele ter sua sede nos céus espirituais ou
governar dali, mas também ser “o reino de Deus”. (Daniel 2.44) (Mateus 4.17)
(Mateus 21.43) (2Timóteo 4.18).
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